domingo, 12 de novembro de 2006

Des-envolvimento...

...
Acordou, e antes mesmo do café, lhe veio o alimento.
Alimento da mente, pensamento insistente!

depois da escuridão, tudo clareou..
e quando bateu no chão, o tombo parou

com a janela aberta, o ar corre...
com ela fechada, o sol parece q morre..
O choro as vezes traz felicidade
e a felicidade as vezes a melancolia.

Um contrário ao outro, e tdo tão ligado.
as vezes soa até engraçado..

Se envolveu.. e continua envolvido..
mas qual seria o contrário disso?
Des-envolveu...é, cresceu..
pegou suas coisas e foi embora...

(escrito por Peter Blake)

segunda-feira, 6 de novembro de 2006

sentido da vida, Vol 2

Novamente, jogo lenha nesta fogueira de pensamentos tortuosos.
Nestes dias, da instabilidade de sentimentos o que me deixa tranquilo são três pequenos pássaros que vi e disseram que cada pequena coisa vai dar certo.
A vida é algo muito complexo que eu entendo perfeitamente, mas se eu explicar para vocês, correrão o perigo de ficarem tão malucos quanto eu...
Ainda ando nas nuvens tentando voar, depois caio e continuo rastejando, como um réptil... que gosta de voar, mas não quer abrir mão de estar em terra-firme, meio metamorfose ambulante, que não tem aquela velha opinião sobre tudo, eita Raul... Por que a escola da vida não dá férias, eita não me lembro quem!
Estava escutando um dos malandros que existem por aí, e numa de suas músicas diz mais ou menos "...a vida é um eterno perde e ganha...". Eita d2! Só ditado de malandro... Aliás, malandros malandrões mesmo, vi, curtindo a vida com preocupações totalmente adversas as minhas, alucinadamente empolgantes e doideras...
Entendo que não tem o certo e o errado, mas aquilo o que você acredita. Acredito que estaria feliz se no final tudo desse certo para todos, não apenas para mim ou para você... Acredito que a vida é um leque de escolhas tão grandes, que fico desespera de ter de escolher e não ter tudo, mesmo porque não daria conta de tudo...
Quem dera eu ter a sabedoria de uma lhama dos Andes...
Quem dera eu ter a tranquilidade de uma lhama dos Andes...
Quem dera eu ser gigante espiritual como Dalai Lama...
Quem dera tivesse tanto amor quanto quem disse para amar uns aos outros assim como ele nos amou...
Quem dera eu vivesse sabendo exatamente o que fazer... e daí me mataria por a vida ser tão prevísivel... e ela não seria como diz o narrador de Joseph Climber, "a vida, ah... essa sim é uma caixinha de surpresa... E e e e e é por isso que eu amo essa tal de vida, cada vez mais!



Ps.: Os textos podem ser meio chato as vezes, mas é legal escrever de vez em quando... Sim isso foi uma indireta para vocês demais participantes deste universo de idéias...