quarta-feira, 8 de agosto de 2007

Eu era tão calmo...

Sua presença pra mim parece um fogaréu.
Já na distância, meu coração fica só na brasa.
Minha razão virou insanidade pelo que penso.

O som de suas palavras separa alma de corpo.
Ela faz um bate e volta pro céu.

Depois me dou conta das bobagens que disse.
Descobri que era gago ao falar com você.
E essa tremedeira nunca foi rotineira.

E você sempre tão natural.
Sua tranquilidade me deixa tão mal.

Quem me dera ser assim,
páreo pra você.
Mas você parece nem estar jogando.
Quem me dera estivesse,
tentaria vencer.
Quem me dera fosse bom em seduzir,
mas apenas sei amar.

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