quarta-feira, 8 de junho de 2005

Desgarração

A penumbra dos edifícios dita o meu caminho
o cotidiano monótono rotineiro do mesmo sempre igual
tudo isso me desperta dos sonhos de fuga
vontade de desbravar o mundo que eu gostaria que fosse
sem tantas regras e obrigações, sem ter de ouvir as opiniões padrão
viver sem se preocupar, no desprendimento material total
apenas sentindo a emoção, um vagabundo para a visão de todos
não quero incomodar ninguém, só quero ser alguém
alguém que vive e muito bem, sem precisar de muito
aproveitando tudo o que for de graça
a liberdade estampada em mim na sua mais pura forma
a simplicidade fervente de êxtase, selvagem
fora da área de conforto, medo pra quê?
posso ser mais uma ovelha,
aquela que foge do rebanho de Mary
que tem uma mancha negra sobre a lã branca
que tem os dentes esverdeados de tanto comer do mesmo pasto
que dorme inquieta nas noites, acordando as outras
que tem asas e descobre que elas são para voar
passa por campos e desfiladeiros, pântanos,
foge dos lobos e ladrões, dos interesseiros
quase nas últimas, um pingo de esperança
até encontrar o rebanho da Glória
ali quero ficar e pastar,
parece que tenho um defeito genético
ou vim de outro mundo, mas não!!!
sou igual à todos, sinto o mesmo que outros,
apenas fui pastar da maneira que queria
béééééééé!

1 Comments:

At 6/08/2005 1:41 PM, Blogger Capitain Pater Blake said...

Porra.. q viagem ein?
curti pra porra teu texto..
espírito muito.. sei lá.. ovelha mesmo...

livre.. livre de premissas...

loko. loko....

voe então!

 

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