terça-feira, 3 de julho de 2007

Discreto Broto

No imenso jardim da diferença
Onde nada é igual e tudo é único
Onde você se identifica com todos
No jardim dessa imensa Nação
Com tanta diversidade, algo chama a atenção
A flor que não mostra nenhuma de suas pétalas
A semente imersa na terra, sem querer nada
Discreto broto que rompe o solo, em busca de mais sol
O vento Zumbi e ela dança em transe
Não há porque se mostrar o que já é evidente
O brilho do sol é o mesmo
Mas já não o enxergo igual
Imagino a intensidade daquele ser
Tão misterioso, que seria impossível esquecer
Não há parâmetro, ou racioncínio algum para descrever
Me arrisco apenas a escrever
Estes versos insensatos, em pleno amanhecer
Fantasiando uma chance de lhe rever
No momento isto é tudo que posso querer
Uma chance para lhe entender